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O gestor das transformações na Moura

Grupo Moura

O gestor das transformações na Moura

3 min

As grandes transformações ocorridas no Grupo Moura nos últimos 26 anos, que pavimentaram o futuro da companhia, têm no administrador Lucinaldo Ângelo um dos personagens centrais. A quebra de paradigmas promovida pelo Programa de Qualidade Total Moura, no início dos anos 90, foi o início da jornada do atual Diretor Geral de Baterias na companhia. Em seguida, assumiu a grande mudança no modelo de gestão da Rede Moura e a criação das filiais, estratégias determinantes para a expansão no Brasil e Cone Sul.

Agora, Ângelo acompanha uma série de frentes na companhia: desde uma nova onda de organização do trabalho com o Programa Líder de Manufatura, até a expansão das exportações para América Latina e a consolidação da bateria EFB ((Enhanced Flooded Battery) nos mercados de montadoras da América do Sul, responsável por pavimentar o caminho de transição para a eletrificação veicular e colocando a Moura em destaque com um produto de referência mundial.

Criada em 2017, dentro do Programa Moura de Consolidação Estratégica (PMCE), a Diretoria Geral de Baterias tem presença horizontal em diversas áreas de atuação da companhia. Das operações industriais, com o acompanhamento das melhorias contínuas, preconizadas pelo modelo World Class Manufacturing (WCM), inserido dentro do modelo de gestão Moura. Até toda responsabilidade comercial das baterias automotivas produzidas.

“Dos nossos clientes montadoras, aos mercados internacionais, passando ainda pela área comercial da Rede Moura”, destaca Ângelo.

Essa visão holística da organização começou a ser trabalhada por Ângelo já nos seus primeiros anos na empresa. “O Programa Qualidade Total deixou como um dos seus frutos justamente o Sistema Moura de Gestão (SMG). Como pressupunha toda uma modelagem de gerenciamento e diretrizes, podemos dizer que o SMG começou a ser forjado naquela época”, lembra.

Ângelo esteve quatro anos à frente do Programa, até buscar qualificação profissional nos EUA e retornar nove meses depois para assumir a gestão da Rede Moura.

“Minha trajetória profissional era toda no setor industrial. Mas naquele momento me foi dada a oportunidade de inovar e mudar. A empresa também estava aberta às mudanças e com isso levamos o Sistema Moura de Gestão – SMG para a Rede, implementando uma padronização e uma Central de Suporte à distância, com um time de alto nível, para os nossos sócios. Foram ferramentas ideais para conviver com as distâncias. A partir de então, passamos a estreitar o diálogo, a saber quem era quem, o que faziam, como executavam, etc”, destaca.

O modelo evoluiu para a formação dos grupos de gestão, com reuniões mensais Brasil a fora. Hoje, são sete núcleos, que respondem por 84 distribuidores e mais 46 mil pontos de venda. Com a casa “em ordem”, deu-se início ao processo de expansão por meio do modelo de filiais.

“Era urgente ganharmos mais distribuidores no Brasil, mas não queríamos, em hipótese alguma, quebrar nosso pacto do contrato social com nossos sócios.  Surge então a ideia de ocupar o Brasil com filiais e o grande pacto refletido no desafio do slogan “Onde tem Brasil, tem Moura.” O modelo traçado mostrou-se capaz de fortalecer vínculos, criando um novo patamar de relação e parceria”, reforça. Para efeitos de comparação, em São Paulo eram 5 distribuidores. Hoje, são 15.

Ângelo é um apaixonado pelo Sistema de Gestão Moura.


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