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Quando falamos em segurança no trânsito, um dos componentes que desempenha um papel muito importante é a banda de rodagem dos pneus. Ela é responsável por garantir a aderência do veículo ao solo, especialmente durante frenagens e acelerações.
É justamente na prevenção de acidentes, que uma banda de rodagem em bom estado de preservação se destaca, já que ela é responsável por dissipar a água da pista em dias chuvosos e garantir a tração nas frenagens e durante as acelerações.
A legislação brasileira reconhece essa importância ao estabelecer condições mínimas para a manutenção dos pneus, conforme descrito no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Embora o termo “pneus carecas” não apareça explicitamente na lei, o inciso 18º do artigo 230 do CTB destaca que conduzir um veículo com equipamentos em mau estado de conservação pode comprometer a segurança, é uma infração grave e pode resultar em multa e retenção do veículo para regularização.
Se interessou e quer saber mais sobre os diferentes tipos de banda de rodagem? Nós vamos te contar a seguir!
Ela é o conjunto de sulcos, fendas e linhas presentes nos pneus do seu veículo, ou seja, é basicamente a “tira” que fica em contato com o chão.
São esses elementos que trabalham para garantir controle superior da tração e aderência ao solo durante frenagens ou acelerações bruscas. Além disso, desempenham papel vital na segurança contra aquaplanagem em ambientes molhados.
Se essas ranhuras passarem por muito desgaste — algo comum devido ao contato direto dos pneus com as ruas — e os pneus não forem devidamente trocados, o controle de aderência dos veículos diminui bastante, o que pode ser perigoso em diversas situações.
É esse desgaste que compromete a tração necessária, aumentando o risco de derrapagens e acidentes, especialmente em condições adversas como pistas molhadas ou frenagens bruscas.
Os pneus podem ter diferentes tipos de banda de rodagem, cada um com características e vantagens específicas para atender às necessidades variadas dos veículos e condições de uso. Conhecer essas variações ajuda a escolher o pneu certo para o seu tipo de carro, garantindo segurança e melhorando o desempenho. Confira os tipos:
A simétrica tem seus sulcos e barras alinhados simetricamente em relação ao centro do pneu, formando linhas paralelas que circulam a borracha. Essa composição é ideal para carros de passeio, SUVs e minivans que circulam em vias urbanas comuns. Sua uniformidade facilita a rotação dos pneus, prolongando sua vida útil.
Essa apresenta um desenho diferente nas partes interna e externa do pneu. A área interna geralmente possui sulcos mais profundos para dissipar água, enquanto a externa tem blocos maiores que proporcionam maior aderência nas curvas. Esse tipo é excelente para veículos esportivos ou que enfrentam condições variadas.
Projetada com um padrão em “V” ou setas apontando em uma única direção, a banda de rodagem direcional ou unidirecional oferece excelente atuação na evacuação da água, reduzindo significativamente o risco de aquaplanagem. É indicada principalmente para carros esportivos e situações onde altas velocidades são frequentes.
A banda bidirecional combina elementos das bandas simétricas e direcionais, permitindo que os pneus sejam montados em qualquer direção no eixo do veículo. Isso proporciona flexibilidade na montagem e manutenção dos pneus sem comprometer o desempenho geral.
Projetada especificamente para terrenos irregulares como lama, areia ou cascalho, a banda off-road possui blocos grandes com espaçamento amplo entre eles. Esses padrões robustos garantem tração superior fora das estradas pavimentadas, sendo ideais para veículos 4×4 usados em aventuras off-road.
A banda mínima de rodagem de um pneu é determinada pelo TWI (Tread Wear Indicator), um indicador de desgaste que atua como medidor da profundidade dos sulcos do pneu. O TWI consiste em pequenas elevações situadas no fundo dos sulcos principais da banda de rodagem.
Quando esses indicadores ficam nivelados com a superfície do pneu, é sinal de que a profundidade mínima foi atingida, é isso que é chamado de “pneu careca” e, neste caso, ele precisa ser substituído o quanto antes for possível.
Segundo os parâmetros determinados pela legislação brasileira e normas internacionais, a profundidade mínima para a banda de rodagem é de 1,6 mm. Manter essa medida é crucial para garantir que o veículo possa rodar normalmente e com segurança.
Pneus abaixo dessa marcação comprometem seriamente a aderência ao solo, aumentando o risco de aquaplanagem e outras situações perigosas. Por isso, mantê-los em boas condições não só atende às exigências legais, como também garante mais segurança para você e os outros no trânsito.
O tempo exato para a troca dos pneus depende de diversos fatores, como o tipo de uso do veículo, as condições das estradas e a manutenção regular. De maneira geral, o intervalo médio até uma troca de pneu deve ficar entre 40 e 70 mil quilômetros rodados.
Independentemente da quilometragem, para garantir a segurança veicular, é recomendável que a substituição ocorra com o intervalo máximo de 5 anos, mesmo que os pneus ainda aparentam estar em boas condições.
Além disso, é crucial manter a atenção no TWI durante as inspeções de rotina. Fique atento também a sinais visíveis como desgaste acentuado na banda de rodagem, pequenas derrapagens durante frenagens e irregularidades na superfície do pneu. Esses indicadores podem sinalizar que está na hora de realizar a troca.
Se houver alguma dúvida sobre o estado dos pneus ou se você não se sente seguro para avaliar sozinho, buscar ajuda de profissionais qualificados pode ser muito útil para determinar se já é hora da substituição.
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