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O automóvel é uma máquina fantástica. Ele possui várias peças e, cada uma delas, tem uma função especial. Entre as principais, podemos citar as velas de ignição e a correia dentada. Mas, também temos um componente muito importante, que é o sensor de rotação. Essa peça é fundamental para que o automóvel execute suas funções corretamente.
Porém, você sabe o que é e o que faz o sensor de rotação?
Se você gosta de dicas rápidas sobre manutenção de automóvel e deseja aprender sobre os componentes que existem nos veículos, e que são importantes para o carro funcionar, continue com a gente. Com certeza, este post vai te interessar!
O sensor de rotação é uma peça fundamental para os veículos. Devemos saber que sem ele, o carro pode parar de funcionar. Por fim, esta peça faz parte do sistema de injeção eletrônica, no qual ele envia para este sistema os pulsos negativos, essenciais para o motor.
O sensor de rotação envia para a unidade de comando eletrônica a informação quanto a rotação e a posição do virabrequim. Com isso, o carro funcionará com segurança e estabilidade, pois é exatamente este sensor que calcula o momento exato para a injeção eletrônica trabalhar.
Outro detalhe importante: você deve saber como o sensor de rotação é composto. A peça é constituída de um ímã permanente e uma bobina, que fica em volta do ímã e compõe o indutor do sensor.
Também existe um sensor chamado sensor de rotação indutivo. Essa peça fica no bloco do motor do automóvel.
E, por último, quando falamos sobre o sinal do sensor de rotação, devemos compreender que ele varia em relação à distância da rotação do motor.
É o sensor de rotação que calcula o tempo exato em que a injeção eletrônica deve funcionar. E isso ocorre tanto em motores ciclo Otto como ciclo Diesel.
Assim como as demais peças de um automóvel, o sensor de rotação pode apresentar alguns problemas já conhecidos. Entre eles, destacamos a falha na memória, um defeito abrupto que faz o carro parar e, por fim, problemas no sensor em relação a velocidade da roda (ABS).
Veja com detalhes quais os principais defeitos do sensor de rotação:
Quando há uma falha do sensor, há um código de falha gravado na memória do componente. Esse código pode ser recuperado utilizando um equipamento chamado scanner.
Quando há um defeito no sensor de rotação do motor, este pode parar abruptamente. Neste momento, entre em contato com o profissional de sua confiança para que ele identifique-o e faça os devidos reparos
Outro problema comum é no sensor de velocidade da roda, freio ABS. Neste caso, todo o sistema é desativado ou opera com defeitos.
Para testar o sensor de rotação, leve seu automóvel a um mecânico de confiança. Lá, o profissional fará alguns testes para ver qual é o problema do sensor. Com o multímetro, ele poderá avaliar a tensão da corrente alternada que é enviada pelo sensor de rotação.
Também com o multímetro, é possível avaliar a resistência elétrica do indutor (bobina) ou com osciloscópio e analisar o sinal do sensor. Aqui serão medidas: frequência, amplitude, forma de onda, etc.
Também poderão ser feitos os seguintes testes:
Utiliza o multímetro e conecta diretamente nos terminais do sensor de rotação com o objetivo de avaliar as condições dos fios. No entanto, esse teste não é totalmente conclusivo. Um exemplo prático é que você pode ter problemas com o sinal do sensor que é gerado em uma distância excessiva.
Neste, o multímetro é utilizado para a tensão da corrente alternada. Assim, você conecta as pontas diretamente nos terminais do sensor de rotação. Com esse teste, avalia-se se o sensor está enviando qualquer tipo de sinal.
Há, também, o teste com osciloscópio. Este, avalia a amplitude e outras características do sinal. O oscilograma mostra os resultados do circuito do sensor de rotação, da roda fônica e do próprio sensor. Entre todos os testes apresentados aqui neste post, este é melhor para ser aplicado, pois os resultados são mais conclusivos.
Outra dica é usar o scanner e observar a rotação, a velocidade do automóvel e a velocidade da roda. Nos sensores conhecidos como de relutância, a bobina pode ser verificada com ohmímetro e o sinal gerado com voltímetro, girando com velocidade o eixo correspondente.
Já os sensores magneto-resistivos e os de efeito HALL podem ser analisados com uma caneta de polaridade. O mecânico pode verificar o sinal girando o eixo correspondente.
Como sempre, aqui no blog da Moura, você aprende algumas dicas automotivas essenciais, que vão te ajudar no seu dia a dia, não é mesmo? Agora, você estará mais informado sobre o que é sensor de rotação e, por isso, não terá mais problemas quando fizer as revisões periódicas no seu automóvel.
Afinal, quanto mais a gente entende de mecânica, melhor para aproveitar a assistência oferecida nas oficinas ou auto centers especializados e localizados em nossa cidade!
Gostou do nosso conteúdo? Leia o nosso próximo post e descubra o que é injeção eletrônica e como identificar problemas!
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