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O funcionamento de um carro é relativamente simples: o combustível queima para gerar energia, que passa pelo motor e é transformada em movimento, fazendo o carro andar. Só que, para esse processo funcionar, são necessários vários componentes e um dos principais deles é o sistema de ignição.
O sistema de ignição é o responsável por criar a faísca que inicia a queima de combustível para o motor. Ele leva essa faísca até a câmara de combustão, gerando a energia que movimenta os pistões do motor e se transforma no movimento das rodas.
Sua importância é tão grande que, sem ele, o carro simplesmente não dá partida!
Ignição nada mais é do que fazer fogo por meio de uma faísca. Existem diversos sistemas de ignição no mundo, desde os mais básicos, como esfregar dois gravetos para gerar faíscas, até os mais sofisticados, como os sistemas de ignição elétricos ou até os químicos, usados na área militar.
A ignição do carro é o processo pelo qual a mistura de ar e combustível dentro da câmara de combustão é inflamada, dando início ao ciclo de funcionamento do motor. Esse processo é crucial para que o motor do carro possa transformar a energia química do combustível em energia mecânica, resultando no movimento do veículo.
A função mais básica de um sistema de ignição de carro é gerar fogo em formato de faísca, o qual queimará a mistura de ar e combustível e, consequentemente, irá gerar o calor que movimenta os pistões.
E como criar a faísca? Aqui é preciso entender que faísca nada mais é do que uma descarga elétrica que produz calor e luz. Ela acontece quando uma carga elétrica passa de um objeto para outro. No sistema de ignição, a faísca acontece nas velas, que estão colocadas para queimar o combustível do motor de combustão.
Antes da faísca ser criada é preciso gerar descarga elétrica até as velas. Aí entram as baterias: elas são as responsáveis por dar uma pequena descarga até a bobina de ignição.
A faísca que queima o combustível só é gerada a partir de uma descarga elétrica muito grande, de mais ou menos 5.000 volts. Mas como gerar essa tensão, uma vez que as melhores baterias automotivas geram até 12 volts?
A solução veio com a bobina de ignição. Por meio de fios de cobre, ela transforma a tensão vinda da bateria em alta tensão.
Para isso acontecer, ela é composta de um fio de cobre bem grosso e quase reto e outro fio de cobre mais fino, com muitas voltas. Quando a tensão passa pelo fio mais fino, ela fica maior e gera até 20.000 volts de potência.
A bobina de ignição geralmente tem quatro saídas, que é onde a tensão sai e vai para as velas pelos cabos de velas (eles são resistentes e não podem quebrar com a tensão).
A vela, o último componente do sistema de ignição, tem um contato feito de porcelana, que é resistente ao calor, e dois eletrodos encostados entre si.
Quando a tensão passa por esses eletrodos, a carga elétrica é tão grande que eles superam a resistência do ar e criam a tão necessária faísca nos motores automotivos.
O sistema de ignição está diretamente ligado ao motor. É neste sistema que o combustível entra dentro de um cilindro e, junto com ar, queima com a faísca da vela e gera a energia que move os pistões do motor.
A ignição de carro está associada à velocidade, já que uma maior velocidade depende da queima de mais combustível; e também da potência: quanto mais rápido se queima esse combustível, mais o carro acelera.
É bem simples! Quando a chave de ignição (ou botão start-stop, em carros mais modernos) é acionada, é enviado um sinal elétrico que ativa todo o sistema — que inicia o ciclo que comentamos no tópico anterior.
É esse sinal que provoca a faísca nas velas de ignição, que, por sua vez, inflama a mistura de ar e combustível. Esse pequeno “estouro” interno é o que empurra os pistões para baixo, fazendo o motor girar e, consequentemente, movimentando o carro.
Antigamente, o sistema de ignição tinha uma peça extra: o condensador de platinado. Ele tinha a missão de interromper e regular a corrente que vinha da bobina. Eram duas peças – o condensador e o platinado – que apresentavam um desgaste muito grande e normalmente precisavam de reparos constantes.
Além disso, quando mal reguladas, causavam os famosos “engasgos” de carros mais antigos nas estradas, ou prejudicavam a ignição em dias de inverno – quem nunca teve um carro no qual era preciso deixar o motor ligado, “esquentando”, antes de dirigir?
O sistema de ignição eletrônico mudou tudo. Ele dispensa essa peça e faz com que a regulagem da faísca ocorra de forma automática e pré-definida num mapeamento, gerando um motor mais limpo e eficaz. Também faz com que a faísca no cilindro seja constante, gerando uma maior potência no motor.
O sistema de ignição eletrônico faz parte do sistema de injeção eletrônica, que traz mais precisão no sistema de ignição e em outros componentes elétricos no carro, diminuindo ruídos e emissão de poluentes nos motores. No Brasil, os primeiros carros a saírem com injeção eletrônica datam da década de 1970.
O funcionamento do sistema de ignição nos carros atuais está diretamente ligada a uma bateria automotiva de boa qualidade, que forneça tensão precisa e tenha boa durabilidade.
Por isso, sempre faça a manutenção do seu motor e escolha marcas de confiança e tradição como a Moura: com o Moura Fácil, o delivery de baterias oficial da Moura, você encontra profissionais especializados na hora que você precisa trocar sua bateria! Com Moura Fácil um técnico vai até você com entrega, instalação e testagem grátis!
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