Transformação energética na Amazônia: Moura e OnCorp inovam com implantação de usinas híbridas

Entenda como a parceria entre as duas empresas trouxe eficiência, segurança e sustentabilidade energética para os sistemas isolados da região.

A Moura e a OnCorp – empresa brasileira que atua no setor de geração de energia independente – se uniram para realizar um projeto pioneiro que está transformando a maneira como a energia é gerada em cidades da Amazônia não atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). 

Juntas, as companhias implantaram as duas primeiras usinas híbridas do Brasil nas cidades de Amajari e Pacaraima, em Roraima, trazendo mais sustentabilidade para os sistemas isolados locais.

O que são usinas híbridas e como funcionam?

Usinas híbridas combinam diferentes fontes de energia, como geração térmica a diesel e energia solar fotovoltaica, para proporcionar um fornecimento mais eficiente e estável de eletricidade. Elas utilizam sistemas de armazenamento de energia, como o Moura BESS, para armazenar o excedente de energia solar e suavizar as variações na geração, garantindo um fornecimento constante mesmo em condições climáticas adversas.

Aliança para uma energia limpa e sustentável

Nesse projeto, a OnCorp buscava um suprimento de energia local para atuar em conjunto com a geração térmica a diesel. O objetivo era minimizar a logística e o consumo do óleo diesel e, consequentemente, reduzir custos, tarifas de energia e impactos ambientais. 

A parceria com a Moura foi o caminho para o desenvolvimento de uma solução personalizada para as duas usinas da OnCorp em Roraima, que juntas atendem a mais de 30 mil pessoas. Com o sistema Moura BESS, foi possível integrar a energia solar fotovoltaica à operação com eficiência. A região, antes dependente exclusivamente da energia gerada a partir de combustíveis fósseis, agora conta com uma fonte renovável e a garantia de maior segurança energética.

Benefícios ambientais e econômicos

A implementação das usinas híbridas em Roraima é um marco importante na jornada para a descarbonização da Amazônia. Com a substituição parcial do uso de diesel por energia solar, a OnCorp estima uma redução de 67 milhões de litros de diesel consumidos nos próximos cinco anos. Isso resulta em uma diminuição de 18 mil toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, o equivalente ao plantio de 126 mil árvores​​.

Além do impacto ambiental, o projeto traz vantagens econômicas substanciais. A redução do consumo de diesel diminui os custos operacionais e de manutenção, refletindo-se diretamente nas tarifas de energia. Para a população, isso significa contas de luz mais baixas, promovendo uma economia mais sustentável e acessível​​​​.

Moura em ação: entregando soluções personalizadas

Desde o início, a Moura trabalhou em estreita colaboração com a OnCorp para entender as necessidades específicas do projeto e desenvolver uma solução personalizada. Os especialistas da Moura dimensionaram e configuraram dois sistemas BESS, um para cada usina, assegurando que a integração com os geradores fotovoltaicos e térmicos fosse otimizada para máxima eficiência energética. 

“Sustentabilidade e competitividade foram as prioridades na definição do projeto. A Moura está pronta para atender e personalizar as soluções de acordo com a necessidade da região e dos nossos clientes”, afirma Luiz Mello, diretor de armazenamento de energia e lítio. 

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